Caso Bruno: Uma mancha na história Rubro-Negra, uma mancha na Sociedade.

Daqui de Belo Horizonte, estou acompanhando mais de perto o Caso do Goleiro Bruno. Os Meios de comunicação locais - tanto jornal impresso, quando televisivo - focam muito esse assunto, toda hora. Vendo o caso superficialmente, o que impressiona é a passividade em que os acusados estão encarando a situação. É triste. A brutalidade em que o assassinato ocorreu foi chocante.

Não interessa se o principal suspeito de ser o mandante do crime seja jogador do maior Clube de Futebol do país, ele tem que ser punido. Punido como reza a lei, sem nenhuma regalia. É uma família que não será a mesma, é uma família que ficou desestruturada. Uma jovem vida perdida, aliás, perdida não! Tirada. Brutalmente tirada...

Mas vamos pensar o caso em uma visão muito mais ampla (não que o crime não seja relevante). Os jogadores de futebol são espelhos. Quantos garotinhos de seis, sete anos não desejam estar onde Bruno estava - Claro, defendendo o gol do time da Gávea -. Como fica a cabeça do garoto ao ver o seu idolo fazendo essa espécie de autrocidade?

Casos como o de Bruno, Adriano (suspeito de financiar o tráfico de drogas em favelas Cariocas) e Vágner Love (usava bandidos carregando armamento pesado, para servirem de segurança para ele) são consequencias de como o nosso governo trata a infancia de nosso país.

Estruturar a cabeça do jovem brasileiro é um investimento, um grande investimento. Para que quando ele cresca, não seja um assassino, compactuador com o tráfico... Ou seja, onde ele estiver, faça tudo na legalidade, na forma correta de se pensar o mundo.

E nesta história toda como fica a instituição Flamengo perante a sociedade?

Uma coisa é fato: É muito melhor ter um time estruturado em todos os sentidos sem títulos, a ter um time desestruturado com títulos. Tenho nada mais nada menos Zico para corroborar com o meu comentário. Zico se diz envergonhado por tudo que está acontecendo.

POR: Maurício Braga